A criação de uma cultura de innersource na Booz Allen Hamilton
23 de maio de 2017
Ki Lee
Principal, Booz Allen Hamilton
A colaboração eficaz dentro de uma empresa é essencial para o sucesso do InnerSource. Ouça Ki Lee da Booz Allen Hamilton compartilhar como a equipe dele aprimorou as práticas de colaboração e desenvolvimento, mantendo a visibilidade e a conformidade com o InnerSource.
O Innersource é mais do que uma maneira de as equipes codificarem. Como Ki Lee, Diretor na Booz Allen Hamilton, disse em um GitHub Enterprise Summit, “É uma mudança cultural”.
Ele continua: “Eu sempre gostei de reutilizar o código de outras pessoas”. “Era assim que eu trabalhava com mais rapidez, e depois eu levava esse código para meu próximo projeto.” As experiências iniciais de Lee com o compartilhamento de código se refletem no atual ambiente de desenvolvimento. Os desenvolvedores estão trabalhando juntos para completar mais tarefas, com mais rapidez.
Esse espírito é especialmente notável nas novas contratações, de acordo com Lee: “As pessoas com graduação que estamos contratando querem fazer algo melhor e maior, em colaboração com o outro”.
A mudança cultural colaborativa tem sido a chave para atrair talentos jovens ao Booz Allen Hamilton. Lee também atribui os tempos de entrega mais rápidos, a qualidade aprimorada, e a redução dos custos às práticas de innersource, benefícios raros, especialmente no espaço federal.
“Somos como uma organização de serviços de TI federal que dá suporte a milhares de projetos entre todas as agências federais. O governo está pagando por isso repetidas vezes”, diz Lee. “Por que não podemos reutilizar na Agência de Segurança Nacional um código que foi escrito para a Agência Nacional de Inteligência Geoespacial? Por que não podemos reutilizar no Departamento de Saúde e Serviços Humanos algo que era de código aberto na Agência Nacional de Inteligência Geoespacial?”
Lee comparou o desenvolvimento deles à forma como outros aplicativos são construídos. “Pense em todas as empresas que reutilizam o Google Maps, o Yelp, o OpenTable, e tantos outros aplicativos. Elas reutilizam as informações e inovam com base nisso. Nós também estamos buscando formas de reutilizar coisas e fazer coisas melhores.”
Estratégias de Innersource
Lee se concentra em algumas estratégias que fazem o innersource comum na empresa: processo, treinamento e ferramentas.
Uma mentalidade colaborativa é incorporada aos processos de desenvolvimento desde o primeiro dia na equipe de Lee. Ele pergunta: “Por que você que fazer a mesma coisa várias vezes? De quantos frameworks de segurança precisamos? De quantas representações visuais unificadas do cenário operacional precisamos? De quantos policiais precisamos?”
Baseando‑se nessa mentalidade de “reutilizar primeiro”, a empresa também investiu em uma ferramenta criada no GitHub para fornecer uma descoberta inteligente de código para a comunidade de desenvolvedores. De acordo com Lee, a empresa está priorizando decisões informadas tomadas entre os desenvolvedores, que têm o suporte das ferramentas. Com essa estrutura integrada, a Booz Allen fornece aos membros da equipe mais acesso a fontes e verificações de qualidade, aproveitando os dados para exibir o código certo no momento certo.
“A aceleração da tecnologia e da inovação está ocorrendo em um ritmo tão rápido que temos que mudar”, diz Lee. “É essencial que as organizações levem o desenvolvimento de software para o movimento de código aberto, e tornem isso o padrão dentro delas; também, que descubram como usar o que é desenvolvido internamente como código aberto”.
Como a Booz Allen demonstra, quando o innersource está integrado à cultura da equipe, isso pode ajudar as organizações a atrair talentos e a fazer mais gastando menos. Talvez as estratégias de innersource de Lee não se encaixem na sua organização, mas podem ser um bom ponto de partida.
Veja o artigo Introduction to innersource (Introdução ao innersource) para aprender mais sobre como você pode levar o innersource para sua equipe.
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